En São Paulo, embebido por el crecimiento desenfrenado de
esta ciudad, se encuentra el barrio de la Bixiga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bixiga
Formado principalmente por inmigrantes italianos, actualmente este barrio es apreciado por sus
viviendas típicas que se conservan aún, la
cantidad de cantinas italianas que se hallan en la zona y la escuela de samba
Vai-Vai.
En 1820, Antonio Bexiga (llamado así porque bexiga es el
nombre que reciben las cicatrices que causa la viruela) compró las tierras y su
apellido se deformó en el nombre de la zona (ya que en portugués, las e se
pronuncia i).
A partir de 1870, las tierras se fragmentaron y se fueron
adquiriendo por diferentes propietarios, principalmente italianos recién
llegados a Brasil.
De este barrio se pueden destacar algunas construcciones
arquitectónicas clásicas, como:
- Vila Itororó (uma de las primeras residências de
São Paulo em tener piscina particular, aprovechando el nacimiento del Riachuelo
Vale do Itororó)
- Escadaria do Bixiga: que une la parte alta del
barrio com la baja
-
Arcos da rua Jandaia, de supuesta construcción
alrededor del s. XIX, descubiertos durante unas obras de la prefeitura.
- Casa
da Dona yayá: uma de las primeras chácaras del barrio
Aquí podeis observar algunas fotografias de la zona:
Casa de Dona Yayá
Realmente nosotros visitamos el barrio para conocer esta
casa.
-
Sebastiana de Melo Freire, más conocida como Dona yYayá, fue
una mujer de la alta sociedad brasileira con una vida turbulenta, que sugiere
misterio y nos atrae. Heredó la fortuna familiar, a la muerte de toda su familia:
Una hermana murió asfixiada a los 3 años, por la ingestión
de un objeto en su propia cuna, otra de sus hermanas, murió a los 13 años, de
tétanos, cuando se clavó una astilla. En
1899, ambos padres enfermaron y murieron, em um intervalo de apenas 2 días, em lugares
diferentes, sin que ninguno de los dos conociera la dolência del outro. Ella y
su hermano, de 17 años, Manuel de Almeida Mello Freire Junior, fueron tutelados
por Albuquerque Lins, quién más tarde
fue Presidente do Estado de São Paulo.
Pocos años después, su hermano, se tiró al mar durante una
travesía del barco Orion, después de evidenciar signos inequívocos de dolencia
mental)
Siendo la única superviviente de toda su familia, Yayá
empezó a sufrir la dolencia mental familiar y acabó sus días internada y recluída en su residencia familiar, apartada
de la sociedad, encerrada en su gran finca en Bixiga, que a su muerte, sin
descendencia, pasó a formar parte de la Universidad de São Paulo.
“Quando se fala em
loucura e doenças congênitas acometendo membros de antigas famílias paulistas,
logo se vem à mente os casamentos consangüíneos, que buscando preservar a
linhagem, acabavam por destruí-la. Talvez esse tenha sido o caso dos Mello
Freire, e uma breve consulta à genealogia da família reforça esta minha
suposição. A psiquiatria moderna define sua moléstia como psicose
esquizofrênica, já que em seus acessos "batia-se contra as paredes,
feria-se com objetos e farpas, dizia impropérios, proclamava-se partidárias dos
aliados na Primeira Grande Guerra, repetia continuadamente "eu sou católica,
apostólica romana", rasgava roupas, chorava, cantava, queixava-se de ser
ameaçada de morte e de violações, pedia o filho que julgava ter tido, imaginava
amamentá-lo e embalá-lo"(2). Chamava os meninos que visitavam a casa pelo
nome de seu irmão.”
“A casa
Embora se localize a apenas 1 quilômetro da Praça da Sé, a casa de d.
Yayá, quando foi construída, localizava-se fora do núcleo urbano da cidade
-
inicialmente tinha a função de casa de campo ou chácara. A construção inicial
data provavelmente do final da década de 1870, década de muitas transformações
na cidade de São Paulo, advindas principalmente da chegada da ferrovia, com a
Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a Sorocabana e outras.
A cidade, que durante três séculos ficou limitada ao morro onde foi
fundada, desperta de sua letargia e inicia nessa época seu processo de
crescimento inexorável. Com a ferrovia, a imigração toma impulso, a cidade se
enriquece e começa a se espraiar pelas áreas vizinhas ao núcleo histórico,
costumes e técnicas européias são introduzidas. Muita gente enriquece no
período, e optam por construir residências nas imediações do núcleo urbano, não
na tradicional arquitetura de taipa de pilão, característica de todas as
construções no período colonial e nas primeiras décadas do século XIX, mas já
em tijolos e cujos estilos imitavam os da Europa.
Sabe-se que o primeiro proprietário da casa foi José Maria Talon, que
ergueu um pequeno chalé de tijolos com provavelmente apenas quatro cômodos, num
terreno de mais de 30.000 metros quadrados que limitava aos fundos com o
córrego do Bixiga, formador do Anhangabaú, ambos há muito subterrâneos.
Em 1888 o imóvel foi vendido a Afonso Augusto Roberto Milliet, quem
provavelmente deu à residência sua configuração atual, ampliando-a
consideravelmente e cercando-a de um alpendre em três de seus lados, conforme
indicam recentes estudos. Paredes externas do antigo chalé passaram a ser internas,
e o número de cômodos passou a uns 13. A chácara foi vendida novamente em 1902
para João Guerra, um próspero comerciante de secos e molhados. Já estava então
plenamente integrada à mancha urbana, embora mantivesse a área original.
O novo proprietário realizou novas ampliações, construindo alguns
anexos, e por meio de reformas procurou dar à casa uma ornamentação mais
sofisticada. Era uma residência da alta burguesia, mas de forma alguma da
oligarquia do café ou da crescente elite industrial adventícia. Como João
Guerra, havia muitos comerciantes que enriqueceram no período e procuravam
emular em suas casas o modo de vida da elite político-econômica da época.
“
La casa conserva su aspecto colonial, con frescos en las
paredes, y aunque ya no posee el amplio terreno que la rodeaba, expropiado por
la prefeitura, para la construcción de las vías principales del barrio, así
como debido a las necesidades intrínsecas del crecimiento desmesurado de la
ciudad, se mantiene majestuosa en su ubicación original, invitando a pensar e
imaginar como debía ser la vida de Dona Yayá, en los tiempos en que Bixiga era
una gran extensión de chácaras.
“O terreno do imóvel foi retalhado à medida em que a antiga propriedade
rural foi sendo absorvida pela tessitura urbana, e o Bixiga passou de arrabalde
a bairro central. Dos mais de 30.000 metros quadrados originais, tinha sido
reduzido a 22.000 quando de sua aquisição por João Guerra. Em 1925, ao ser
adquirido para d. Yayá por seu curador, encolhera para 2.500 m². Devido às
obras da Radial Leste, no final dos anos 60, cerca de 300 metros quadrados do
jardim da casa foram amputados.
Após a morte de Yayá em 1961, o imóvel não teve finalidade fixa, mesmo
após ter passado definitivamente para a USP em 1969. Uma das iniciativas que
não prosperaram, por questões burocráticas, foi a tentativa de instalar ali o
Museu Memórias do Bixiga. A USP não sabia que uso dar a um lugar que teve o
mais absurdo dos usos. Por longos anos esteve desocupado, um mistério para os
motoristas que passavam apressados pela Radial Leste e deparavam intrigados com
aquele enorme casarão rodeado de árvores frondosas, e mesmo para os moradores
do Bixiga. O que haveria lá dentro? Quem seria seu dono? Seria uma casa
mal-assombrada? - era o que muita gente devia se perguntar. A casa foi se
tornando uma espécie de mito, mas até o mito era menor que a realidade. Quem
poderia imaginar que aquele oásis de beleza e placidez em meio à cidade grande
foi o cárcere de uma mulher em conflito permanente? Uma cápsula isolando
hermeticamente uma louca da loucura do mundo exterior.
Algunas
imágenes en:
Bixiga, El barrio de las cantinas
En la zona se pueden hallar varias cantinas italianas, como
por ejemplo:
-
C… que sabe?
-
Cantina Montechiario
-
Vila Tavola
-
Gran Roma Trattoria Belvedere
-
Conchetta (cantina y pizzería)
-
Osteria del Generale
-
Cantina Lazzarella
-
Cantina Mamma Celeste
-
Taberna do Julio
Esto es lo que dice en su página web:
“Tudo começou em 1931, quando meu avo
imigrante nascido na Sicilia sul da Itália, trouxe na bagagem os ensinamentos
de seu pai Rafaele e seu avô Luigi, ambos cozinheiros na Itália, o avô
cozinheiro de navio e o pai dono e chefe de um “funaco” espécie de estalagem em
sua cidade na Sicilia.
Aqui
no Brasil, a terra prometida da América trabalhava de dia como pedreiro para a
prefeitura e a noite como cozinheiro chefe em uma cantina italiana famosa na
época em São Paulo. Enquanto ele trabalhava em dois empregos para equilibrar o
orçamento da família que não era fácil, minha avó cozinhava neste mesmo prédio
que estamos hoje para alguns italianos que vinham jogar bocha aqui na frente,
onde hoje é nosso bar, onde é a nossa saleta era a sua cozinha, onde é o hall
dos vinhos era onde os imigrantes comiam, onde é o nosso salão eram os cômodos
da casa e onde é nossa cozinha era o quintal.
Naquela época exceto alguns, a maioria dos
italianos ainda não tinham conseguido conquistar seu lugar de respeito na
sociedade paulistana, portanto eram tratados semelhantemente aos atuais
nordestinos que hoje são a nossa maior mão de obra aqui, quando um italiano
começava namorar uma filha de paulistanos, ou ele era convencido nada
educadamente a deixa-la ou ela era a convencida! Dessa forma eles costumavam
freqüentar seus próprios “guetos”, aqui era um deles.
Com o passar do tempo jornalistas e outras
pessoas curiosas e sem “tabus” começaram a descobrir através do boca a boca a
comidinha da Mamma Rosa, que sem duvida me dá saudade até hoje! Graças a essas
pessoas tudo realmente começou, pois meu avô pediu para sair do restaurante
onde trabalhava recebendo uma pequena indenização, juntando com algumas
reservas que eles tinham iniciaram uma humilde construção da primeira Cantina
da Famiglia aqui no Brasil, então em 1944 surgia a Cantina da Mamma Rosa,
pequenina e inofensiva perto das famosas cantinas que existiam no Bixiga, mas
devido ao seu amor, carinho e boa comida superava cada vez mais a expectativa,
meu avô então depois que chegava da prefeitura mesmo cansado cuidava de todas
as carnes e assados e a minha avó dos molhos, massas e antepastos, dessa forma
em 1945 no ano em que meu pai nasceu aqui mesmo, ela foi considerada pelos
críticos da época a rainha da lazanha em São Paulo.
Tudo andava muito bem até que ela ficou
meio doente e por ordem médica necessitou parar de trabalhar exaustivamente,
eles tiveram que se mudar para uma região de ar mais puro, então foram morar no
alto do bairro de Santana e a cantina da família teve que ser arrendada para
alguns familiares.
Meu pai cresceu vendo e aprendendo com
minha avó a cozinhar, seu amor e carinho eram realmente contagiosos, tanto que
muitos anos depois, contagiou até a mim. Mas voltando ao assunto ele ainda
garoto vinha sempre ajudar seu tio no restaurante, que anos antes havia
trabalhado em um navio italiano como cozinheiro e depois como cozinheiro chefe
em um outro renomado restaurante italiano em São Paulo até ter arrendado o
nosso.
Tendo meu pai nascido e crescido dentro de
uma cozinha sempre sonhou em ser igual a seus pais e ter seu próprio
restaurante, foi quando em 1970 depois de ter trabalhado em vários outros ramos,
mas sempre determinado a retornar ao seu verdadeiro “caminho”, finalmente
montou seu próprio restaurante, juntamente com minha mãe que também vinha deste
ramo através do meu avô materno.
O Salerno como se chamava era próximo ao
Shopping Continental, levava este nome em homenagem a minha avó Rosa que era
desta cidade na Itália, neste lugar meu pai construiu grandes e verdadeiros
amigos, sendo que muitos perduram até hoje, devido ao grande movimento que
fazia e tendo pagado todas as dividas da abertura do local, conseguiu dois anos
depois investir no seu sonho maior, comprar a maioria das cotas de sociedade
retomando uma grande parte do antigo Mamma Rosa já nessa época com outro nome,
nesta condição se tornava o sócio majoritário do restaurante em que nasceu, mas
ainda não era só dele.
Em
1978 meus pais venderam o Salerno e montaram outra Casa chamada Taverna
Vinícola de Salerno no bairro de Pinheiros ficando lá até 1982 quando foi
vendida, aqueles anos eram de altíssima ascensão . Como durante quase todo
tempo ele tinha sua própria casa e simultaneamente a sociedade no Bixiga, ele
se programou para realizar seu sonho, então comprou a outra parte do ponto da
Rui Barbosa 192 no Bixiga, para ele a eterna Cantina Mamma Rosa, onde tinha
nascido, realizando seu sonho de infância. Então ele reformou, trocou o nome e
montou a Cantina C...Que Sabe, com a ajuda e apoio da minha mãe e dos meus avós
ele finalmente retomava a “Sua Casa” em 04 de agosto de 1982.
No inicio ele colocou um amigo de infância
como sócio para revezar o trabalho, mas parece que não tinha que dar certo com
ninguém, aquela Casa deveria ser só dele mesmo, pois quatro anos depois a
sociedade estava desfeita e ele estava realmente sozinho com sua família no
restaurante dele, onde ele nasceu e desde pequeno direcionou seus sonhos.
[...]“
Disfrutamos de una buena comida italiana, con música en
directo y rotura de platos incluída! Los niños adoraron! Y nosotros disfrutamos
con ellos.
Después de la comida, visitamos la tienda de antigüedades (por
llamarla de alguna manera, claro) que se encuentra en el almacén de al lado del
restaurante, y ya sólo me hubiera faltado visitar una tienda de cerámicas
artesanales (baldosas clásicas), mi gran tema pendiente hoy por hoy! (mi
ilusión sería poder conseguir algunos ejemplares de baldosas del Brasil clásico…
pero todavía no ha habido suerte!)
Escuela de Samba Vai Vai
http://www.vaivai.com.br/histvaivai.asp
“No início do século, havia no bairro do
Bixiga um time de futebol e grupo carnavalesco chamado Cai-Cai, que utilizava
as cores preto e branco, tinha um grupo de choro e jogava no campo do Lusitana,
próximo ao cruzamento das ruas Rocha e Una, na região do Rio Saracura.
Por volta de 1928, um grupo de amigos,
liderados por Livinho e Benedito Sardinha, ajudava a animar os jogos e festas
realizadas pelo Cai-Cai, porém eram sempre vistos como penetras e arruaceiros,
sendo apelidados de modo jocoso como "a turma do Vae-Vae". Expulsos
do Cai-Cai, estes criaram o "Bloco dos Esfarrapados", e
paralelamente, o Cordão Carnavalesco e Esportivo Vae-Vae, que foi oficializado
em 1930.
O Vae-Vae adotou as cores preto e branco, as cores do Cai-Cai invertidas, como
forma de ironizar o cordão do qual se separaram. Seu primeiro estandarte foi
feito de cetim preto ornados com franjas brancas, tendo como símbolo no centro
o desenho de uma Coroa com dois ramos de café e abaixo dos ramos, o nome do
cordão, seguido da data de fundação.
[...]
No início da década de 70 a categoria dos
cordões carnavalescos já estava decadente e todos passaram a se transformar em
escolas de samba. Em 1972 a Vai-Vai torna-se oficialmente uma escola de samba,
com a nomenclatura Grêmio Recreativo Cultural e Escola de samba Vai-Vai,
estreando logo no Grupo Especial. Porém o primeiro título como escola de samba
chegou em 1978, seis anos depois da mudança. Outros títulos também foram
conquistados em 1981, 1982, 1986, 1987 e 1988.”
Aquí tenéis un ejemplo de como baila samba esta gente!
http://www.youtube.com/watch?v=NdGI_Dg6uDs