diumenge, 21 d’abril del 2013

Bixiga, o barrio das cantinas, Bela Vista




En São Paulo, embebido por el crecimiento desenfrenado de esta ciudad, se encuentra el barrio de la Bixiga.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bixiga

Formado principalmente por inmigrantes italianos,  actualmente este barrio es apreciado por sus viviendas típicas que se conservan aún,  la cantidad de cantinas italianas que se hallan en la zona y la escuela de samba Vai-Vai.






Su historia conocida remonta al 1559, cuando las tierras donde se ubica pertenecían a la llamada chácara das Jabuticabeiras (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jabuticabeira, un tipo de fruta).
En 1820, Antonio Bexiga (llamado así porque bexiga es el nombre que reciben las cicatrices que causa la viruela) compró las tierras y su apellido se deformó en el nombre de la zona (ya que en portugués, las e se pronuncia i).

A partir de 1870, las tierras se fragmentaron y se fueron adquiriendo por diferentes propietarios, principalmente italianos recién llegados a Brasil.






De este barrio se pueden destacar algunas construcciones arquitectónicas clásicas, como:
  • Vila Itororó (uma de las primeras residências de São Paulo em tener piscina particular, aprovechando el nacimiento del Riachuelo Vale do Itororó)
  • Escadaria do Bixiga: que une la parte alta del barrio com la baja              
  • Arcos da rua Jandaia, de supuesta construcción alrededor del s. XIX, descubiertos durante unas obras de la prefeitura.
  • Casa da Dona yayá: uma de las primeras chácaras del barrio
Aquí podeis observar algunas fotografias de la zona:











Casa de Dona Yayá


Realmente nosotros visitamos el barrio para conocer esta casa.

-           

Sebastiana de Melo Freire, más conocida como Dona yYayá, fue una mujer de la alta sociedad brasileira con una vida turbulenta, que sugiere misterio y nos atrae. Heredó la fortuna familiar, a la muerte de toda su familia:

Una hermana murió asfixiada a los 3 años, por la ingestión de un objeto en su propia cuna, otra de sus hermanas, murió a los 13 años, de tétanos, cuando se clavó una astilla.  En 1899, ambos padres enfermaron y murieron, em um intervalo de apenas 2 días, em lugares diferentes, sin que ninguno de los dos conociera la dolência del outro. Ella y su hermano, de 17 años, Manuel de Almeida Mello Freire Junior, fueron tutelados por  Albuquerque Lins, quién más tarde fue  Presidente do Estado de São Paulo.

Pocos años después, su hermano, se tiró al mar durante una travesía del barco Orion, después de evidenciar signos inequívocos de dolencia mental)

Siendo la única superviviente de toda su familia, Yayá empezó a sufrir la dolencia mental familiar y acabó sus días internada  y recluída en su residencia familiar, apartada de la sociedad, encerrada en su gran finca en Bixiga, que a su muerte, sin descendencia, pasó a formar parte de la Universidad de São Paulo.









“Quando se fala em loucura e doenças congênitas acometendo membros de antigas famílias paulistas, logo se vem à mente os casamentos consangüíneos, que buscando preservar a linhagem, acabavam por destruí-la. Talvez esse tenha sido o caso dos Mello Freire, e uma breve consulta à genealogia da família reforça esta minha suposição. A psiquiatria moderna define sua moléstia como psicose esquizofrênica, já que em seus acessos "batia-se contra as paredes, feria-se com objetos e farpas, dizia impropérios, proclamava-se partidárias dos aliados na Primeira Grande Guerra, repetia continuadamente "eu sou católica, apostólica romana", rasgava roupas, chorava, cantava, queixava-se de ser ameaçada de morte e de violações, pedia o filho que julgava ter tido, imaginava amamentá-lo e embalá-lo"(2). Chamava os meninos que visitavam a casa pelo nome de seu irmão.”

En este enlace, más información: http://www.piratininga.org/dona_yaya/dona_yaya.htm

“A casa

Embora se localize a apenas 1 quilômetro da Praça da Sé, a casa de d. Yayá, quando foi construída, localizava-se fora do núcleo urbano da cidade 
- inicialmente tinha a função de casa de campo ou chácara. A construção inicial data provavelmente do final da década de 1870, década de muitas transformações na cidade de São Paulo, advindas principalmente da chegada da ferrovia, com a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, a Sorocabana e outras.

A cidade, que durante três séculos ficou limitada ao morro onde foi fundada, desperta de sua letargia e inicia nessa época seu processo de crescimento inexorável. Com a ferrovia, a imigração toma impulso, a cidade se enriquece e começa a se espraiar pelas áreas vizinhas ao núcleo histórico, costumes e técnicas européias são introduzidas. Muita gente enriquece no período, e optam por construir residências nas imediações do núcleo urbano, não na tradicional arquitetura de taipa de pilão, característica de todas as construções no período colonial e nas primeiras décadas do século XIX, mas já em tijolos e cujos estilos imitavam os da Europa.

Sabe-se que o primeiro proprietário da casa foi José Maria Talon, que ergueu um pequeno chalé de tijolos com provavelmente apenas quatro cômodos, num terreno de mais de 30.000 metros quadrados que limitava aos fundos com o córrego do Bixiga, formador do Anhangabaú, ambos há muito subterrâneos.

Em 1888 o imóvel foi vendido a Afonso Augusto Roberto Milliet, quem provavelmente deu à residência sua configuração atual, ampliando-a consideravelmente e cercando-a de um alpendre em três de seus lados, conforme indicam recentes estudos. Paredes externas do antigo chalé passaram a ser internas, e o número de cômodos passou a uns 13. A chácara foi vendida novamente em 1902 para João Guerra, um próspero comerciante de secos e molhados. Já estava então plenamente integrada à mancha urbana, embora mantivesse a área original.

O novo proprietário realizou novas ampliações, construindo alguns anexos, e por meio de reformas procurou dar à casa uma ornamentação mais sofisticada. Era uma residência da alta burguesia, mas de forma alguma da oligarquia do café ou da crescente elite industrial adventícia. Como João Guerra, havia muitos comerciantes que enriqueceram no período e procuravam emular em suas casas o modo de vida da elite político-econômica da época.
La casa conserva su aspecto colonial, con frescos en las paredes, y aunque ya no posee el amplio terreno que la rodeaba, expropiado por la prefeitura, para la construcción de las vías principales del barrio, así como debido a las necesidades intrínsecas del crecimiento desmesurado de la ciudad, se mantiene majestuosa en su ubicación original, invitando a pensar e imaginar como debía ser la vida de Dona Yayá, en los tiempos en que Bixiga era una gran extensión de chácaras.

O terreno do imóvel foi retalhado à medida em que a antiga propriedade rural foi sendo absorvida pela tessitura urbana, e o Bixiga passou de arrabalde a bairro central. Dos mais de 30.000 metros quadrados originais, tinha sido reduzido a 22.000 quando de sua aquisição por João Guerra. Em 1925, ao ser adquirido para d. Yayá por seu curador, encolhera para 2.500 m². Devido às obras da Radial Leste, no final dos anos 60, cerca de 300 metros quadrados do jardim da casa foram amputados.


Após a morte de Yayá em 1961, o imóvel não teve finalidade fixa, mesmo após ter passado definitivamente para a USP em 1969. Uma das iniciativas que não prosperaram, por questões burocráticas, foi a tentativa de instalar ali o Museu Memórias do Bixiga. A USP não sabia que uso dar a um lugar que teve o mais absurdo dos usos. Por longos anos esteve desocupado, um mistério para os motoristas que passavam apressados pela Radial Leste e deparavam intrigados com aquele enorme casarão rodeado de árvores frondosas, e mesmo para os moradores do Bixiga. O que haveria lá dentro? Quem seria seu dono? Seria uma casa mal-assombrada? - era o que muita gente devia se perguntar. A casa foi se tornando uma espécie de mito, mas até o mito era menor que a realidade. Quem poderia imaginar que aquele oásis de beleza e placidez em meio à cidade grande foi o cárcere de uma mulher em conflito permanente? Uma cápsula isolando hermeticamente uma louca da loucura do mundo exterior.


Hoje o mistério não existe mais, pois a casa está aberta à livre visitação e restaurada, abriga o Centro de Preservação Cultural da USP


Algunas imágenes en:


Bixiga, El barrio de las cantinas


En la zona se pueden hallar varias cantinas italianas, como por ejemplo:
  •           C… que sabe?
  •           Cantina Montechiario
  •           Vila Tavola
  •           Gran Roma Trattoria Belvedere
  •           Conchetta (cantina y pizzería)
  •           Osteria del Generale
  •           Cantina Lazzarella
  •           Cantina Mamma Celeste
  •           Taberna do Julio

Nosotros visitamos la c… que sabe?  (http://www.guiadasemana.com.br/sao-paulo/restaurantes/restaurantes/c-que-sabe, http://www.cantinacquesabe.com.br/ )

Esto es lo que dice en su página web:




“Tudo começou em 1931, quando meu avo imigrante nascido na Sicilia sul da Itália, trouxe na bagagem os ensinamentos de seu pai Rafaele e seu avô Luigi, ambos cozinheiros na Itália, o avô cozinheiro de navio e o pai dono e chefe de um “funaco” espécie de estalagem em sua cidade na Sicilia.

 Aqui no Brasil, a terra prometida da América trabalhava de dia como pedreiro para a prefeitura e a noite como cozinheiro chefe em uma cantina italiana famosa na época em São Paulo. Enquanto ele trabalhava em dois empregos para equilibrar o orçamento da família que não era fácil, minha avó cozinhava neste mesmo prédio que estamos hoje para alguns italianos que vinham jogar bocha aqui na frente, onde hoje é nosso bar, onde é a nossa saleta era a sua cozinha, onde é o hall dos vinhos era onde os imigrantes comiam, onde é o nosso salão eram os cômodos da casa e onde é nossa cozinha era o quintal.
Naquela época exceto alguns, a maioria dos italianos ainda não tinham conseguido conquistar seu lugar de respeito na sociedade paulistana, portanto eram tratados semelhantemente aos atuais nordestinos que hoje são a nossa maior mão de obra aqui, quando um italiano começava namorar uma filha de paulistanos, ou ele era convencido nada educadamente a deixa-la ou ela era a convencida! Dessa forma eles costumavam freqüentar seus próprios “guetos”, aqui era um deles.

Com o passar do tempo jornalistas e outras pessoas curiosas e sem “tabus” começaram a descobrir através do boca a boca a comidinha da Mamma Rosa, que sem duvida me dá saudade até hoje! Graças a essas pessoas tudo realmente começou, pois meu avô pediu para sair do restaurante onde trabalhava recebendo uma pequena indenização, juntando com algumas reservas que eles tinham iniciaram uma humilde construção da primeira Cantina da Famiglia aqui no Brasil, então em 1944 surgia a Cantina da Mamma Rosa, pequenina e inofensiva perto das famosas cantinas que existiam no Bixiga, mas devido ao seu amor, carinho e boa comida superava cada vez mais a expectativa, meu avô então depois que chegava da prefeitura mesmo cansado cuidava de todas as carnes e assados e a minha avó dos molhos, massas e antepastos, dessa forma em 1945 no ano em que meu pai nasceu aqui mesmo, ela foi considerada pelos críticos da época a rainha da lazanha em São Paulo. 
Tudo andava muito bem até que ela ficou meio doente e por ordem médica necessitou parar de trabalhar exaustivamente, eles tiveram que se mudar para uma região de ar mais puro, então foram morar no alto do bairro de Santana e a cantina da família teve que ser arrendada para alguns familiares.

Meu pai cresceu vendo e aprendendo com minha avó a cozinhar, seu amor e carinho eram realmente contagiosos, tanto que muitos anos depois, contagiou até a mim. Mas voltando ao assunto ele ainda garoto vinha sempre ajudar seu tio no restaurante, que anos antes havia trabalhado em um navio italiano como cozinheiro e depois como cozinheiro chefe em um outro renomado restaurante italiano em São Paulo até ter arrendado o nosso.

Tendo meu pai nascido e crescido dentro de uma cozinha sempre sonhou em ser igual a seus pais e ter seu próprio restaurante, foi quando em 1970 depois de ter trabalhado em vários outros ramos, mas sempre determinado a retornar ao seu verdadeiro “caminho”, finalmente montou seu próprio restaurante, juntamente com minha mãe que também vinha deste ramo através do meu avô materno.

O Salerno como se chamava era próximo ao Shopping Continental, levava este nome em homenagem a minha avó Rosa que era desta cidade na Itália, neste lugar meu pai construiu grandes e verdadeiros amigos, sendo que muitos perduram até hoje, devido ao grande movimento que fazia e tendo pagado todas as dividas da abertura do local, conseguiu dois anos depois investir no seu sonho maior, comprar a maioria das cotas de sociedade retomando uma grande parte do antigo Mamma Rosa já nessa época com outro nome, nesta condição se tornava o sócio majoritário do restaurante em que nasceu, mas ainda não era só dele.

Em 1978 meus pais venderam o Salerno e montaram outra Casa chamada Taverna Vinícola de Salerno no bairro de Pinheiros ficando lá até 1982 quando foi vendida, aqueles anos eram de altíssima ascensão . Como durante quase todo tempo ele tinha sua própria casa e simultaneamente a sociedade no Bixiga, ele se programou para realizar seu sonho, então comprou a outra parte do ponto da Rui Barbosa 192 no Bixiga, para ele a eterna Cantina Mamma Rosa, onde tinha nascido, realizando seu sonho de infância. Então ele reformou, trocou o nome e montou a Cantina C...Que Sabe, com a ajuda e apoio da minha mãe e dos meus avós ele finalmente retomava a “Sua Casa” em 04 de agosto de 1982.

No inicio ele colocou um amigo de infância como sócio para revezar o trabalho, mas parece que não tinha que dar certo com ninguém, aquela Casa deveria ser só dele mesmo, pois quatro anos depois a sociedade estava desfeita e ele estava realmente sozinho com sua família no restaurante dele, onde ele nasceu e desde pequeno direcionou seus sonhos.
[...]

Disfrutamos de una buena comida italiana, con música en directo y rotura de platos incluída! Los niños adoraron! Y nosotros disfrutamos con ellos.

Después de la comida, visitamos la tienda de antigüedades (por llamarla de alguna manera, claro) que se encuentra en el almacén de al lado del restaurante, y ya sólo me hubiera faltado visitar una tienda de cerámicas artesanales (baldosas clásicas), mi gran tema pendiente hoy por hoy! (mi ilusión sería poder conseguir algunos ejemplares de baldosas del Brasil clásico… pero todavía no ha habido suerte!)

Escuela de Samba Vai Vai


http://www.vaivai.com.br/histvaivai.asp

“No início do século, havia no bairro do Bixiga um time de futebol e grupo carnavalesco chamado Cai-Cai, que utilizava as cores preto e branco, tinha um grupo de choro e jogava no campo do Lusitana, próximo ao cruzamento das ruas Rocha e Una, na região do Rio Saracura.

Por volta de 1928, um grupo de amigos, liderados por Livinho e Benedito Sardinha, ajudava a animar os jogos e festas realizadas pelo Cai-Cai, porém eram sempre vistos como penetras e arruaceiros, sendo apelidados de modo jocoso como "a turma do Vae-Vae". Expulsos do Cai-Cai, estes criaram o "Bloco dos Esfarrapados", e paralelamente, o Cordão Carnavalesco e Esportivo Vae-Vae, que foi oficializado em 1930.

O Vae-Vae adotou as cores preto e branco, as cores do Cai-Cai invertidas, como forma de ironizar o cordão do qual se separaram. Seu primeiro estandarte foi feito de cetim preto ornados com franjas brancas, tendo como símbolo no centro o desenho de uma Coroa com dois
ramos de café e abaixo dos ramos, o nome do cordão, seguido da data de fundação.
[...]
No início da década de 70 a categoria dos cordões carnavalescos já estava decadente e todos passaram a se transformar em escolas de samba. Em 1972 a Vai-Vai torna-se oficialmente uma escola de samba, com a nomenclatura Grêmio Recreativo Cultural e Escola de samba Vai-Vai, estreando logo no Grupo Especial. Porém o primeiro título como escola de samba chegou em 1978, seis anos depois da mudança. Outros títulos também foram conquistados em 1981, 1982, 1986, 1987 e 1988.

Aquí tenéis un ejemplo de como baila samba esta gente!

http://www.youtube.com/watch?v=NdGI_Dg6uDs

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